É melhor levar a sério quando a criança reclamar de dor em alguma parte do corpo. Não é manha e a ciência comprova. Dores nos ossos, nos músculos e nas juntas aparecem em qualquer fase da vida, inclusive na infância e na adolescência.
As regiões do corpo mais afetadas são as costas, as pernas e o pescoço, com grande impacto na qualidade de vida e que restringem os jovens à frequência escolar, praticar atividade física ou aproveitar momentos de lazer.
Queixas na juventude aumentam o risco de dores crônicas na vida adulta. Por isso, investigar os incômodos desde a infância pode ajudar também a tratar e lidar com condições futuras, levando em consideração o histórico do paciente.
Essas dores podem surgir por diferentes motivos como crescimento rápido, má postura, sobrecarga por esportes ou mesmo doenças reumatológicas.
Os problemas se agravam quando país ou responsáveis lidam com indiferença às queixas das crianças e adolescentes, subestimando a dor, o que atrasa o tratamento e compromete a qualidade de vida nestas importantes fases iniciais da vida.
Ao constatar que as dores musculoesqueléticas são frequentes, os pais responsáveis devem levar a criança ou jovem ao médico. O fisiatra é o especialista em medicina física e reabilitação e atua no diagnóstico, prevenção e tratamento de dores e disfunções do sistema musculoesquelético, em conjunto com outros profissionais de saúde.
O médico fisiatra avalia detalhadamente a dor, a postura, os movimentos e os hábitos da criança ou adolescente. Investiga possíveis causas , como crescimento ósseo acelerado (dores do crescimento), problemas de alinhamento postural, lesões esportivas, alterações musculares ou articulares e doenças neuromusculares ou reumáticas.
Definido o diagnóstico, o médico fisiatra elabora um plano terapêutico personalizado, que pode incluir fisioterapia e reeducação postural, exercícios terapêuticos, medicamentos para dor e inflamação (quando necessários) e acompanhamento com outros profissionais, como ortopedista pediátrico, reumatologista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
O tratamento precoce evita que a dor se torne crônica, ajuda a criança ou jovem a manter sua qualidade de vida e permite que continue crescendo e se desenvolvendo com saúde, sem limitações.
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